Estomatite: causas, tratamento e como prevenir

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A inflamação na mucosa oral é chamada de estomatite, não devendo ser confundida com a gastrite, que é a inflamação na mucosa do estômago. Por vezes, nos deparamos com pequenas bolhas ou feridas na boca sem saber a causa ou se devemos agir em relação a isso.

O que é estomatite?

Estomatite é o termo utilizado para descrever a inflamação da mucosa oral, que reveste toda a cavidade bucal. Embora seu nome remeta ao “estômago”, na realidade, deriva da palavra “stoma”, que significa boca. Geralmente, essa infecção é causada pelo vírus da herpes simples ou pelo vírus coxsackie.

Estomatite infantil

A estomatite infantil, frequentemente chamada de sapinho, ocorre quando a criança é infectada pelo vírus da herpes simples ou pelo vírus coxsackie. O HSV-1, primeiro tipo, é extremamente comum, afetando cerca de 90% da população brasileira. Logo, é provável que as crianças entrem em contato com esse vírus nos primeiros anos de vida.

Como identificar a estomatite?

A observação dos sintomas é a maneira principal de identificar a estomatite. Em crianças, pode ser um pouco mais desafiador reconhecer alguns sinais. Portanto, é crucial estar atento às queixas da criança e às dificuldades que ela possa enfrentar ao se alimentar ou engolir.

Sintomas da estomatite A presença de úlceras na boca, nos lábios, bochechas ou língua é um dos sinais mais visíveis da estomatite. Provavelmente, você já teve ou viu alguém com essas lesões na boca, conhecidas como úlceras, geralmente relacionadas a uma baixa imunidade. Confira a lista de sintomas:

  • Úlceras na boca que cicatrizam e reaparecem;
  • Aftas intraorais;
  • Manchas vermelhas na garganta e gengiva;
  • Aumento da salivação;
  • Inchaço;
  • Dor bucal;
  • Dor ao engolir ou falar;
  • Sensação de ardência na boca;
  • Sensibilidade bucal;
  • Febre.

Além desses sintomas, a pessoa afetada pela condição pode sentir-se indisposta.

Tipos de estomatite

Existem dois tipos principais de estomatite: a aftosa e a herpética. Na estomatite aftosa, surgem aftas, úlceras, feridas, vermelhidão e dor bucal, associadas à fragilidade do sistema imunológico. Já na herpética, aparecem manchas vermelhas na boca e na garganta, podendo haver sangramento gengival.

A estomatite é geralmente causada por vírus, mas também pode resultar de infecções bacterianas e fúngicas, além de ser uma resposta a traumas provocados por aparelhos dentários ou quimioterapia. Portanto, a orientação especializada é fundamental para um tratamento específico que alivie os sintomas, levando em conta o tipo de estomatite.

A estomatite é perigosa?

Em geral, a estomatite não é considerada perigosa. No entanto, como cada organismo reage de forma diferente, existe a possibilidade de complicações. Em casos raros, a infecção pode afetar os olhos, prejudicando a córnea de maneira irreversível. Embora seja incomum, é um cenário possível.

O que é recomendado para curar a estomatite?

Durante uma crise de estomatite, é recomendável evitar o consumo de frutas ácidas, como limão, abacaxi, laranja, kiwi, entre outras. Também é aconselhável reduzir o consumo de alimentos muito salgados. A orientação é semelhante à dada após a extração de um dente: ingerir líquidos frios e alimentos gelados ou pastosos, como sopas, purês, iogurtes e gelatinas, por exemplo.

Tratamento para estomatite

O tratamento para estomatite é feito com o uso de medicamentos, por isso é importante buscar a avaliação de um profissional para confirmar o diagnóstico e sua causa. Condições virais são tratadas com antivirais, por exemplo, e o profissional de saúde pode prescrever analgésicos para aliviar a dor.

Como prevenir a estomatite?

Para evitar a infecção pelos vírus causadores da estomatite, é essencial lavar as mãos com frequência, manter uma boa higiene bucal e evitar compartilhar utensílios ou entrar em contato com as lesões de pessoas portadoras do vírus.

Fique atento aos sinais de infecção e, ao apresentar sintomas, procure imediatamente um especialista para avaliar e recomendar o tratamento mais adequado.

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