Dentes separados: causas e tratamento

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Os tratamentos odontológicos voltados para a estética se tornaram cada vez mais comuns e estão fortemente associados ao aumento da autoestima dos pacientes, o que, por sua vez, melhora a qualidade de vida. A diastema, que é o espaço que se forma entre os dentes, pode ser uma questão meramente estética ou, em alguns casos, desencadear problemas mais sérios.

Você tem curiosidade em saber o que pode causar a separação dos dentes? Deseja descobrir quais são as melhores opções de tratamento disponíveis nos consultórios odontológicos? Continue lendo para obter mais informações.

Neste texto, você terá a oportunidade de compreender o que caracteriza a diastema, identificar os principais fatores que contribuem para o seu surgimento e aprender sobre as opções de tratamento disponíveis com a orientação de um profissional especializado.

O que é a diastema? A diastema é caracterizada pelo espaço excessivo entre os dentes. Geralmente, essa lacuna se forma entre os dois dentes superiores na parte frontal da boca e pode ser resultado de várias causas, incluindo fatores genéticos que afetam o tamanho dos dentes. É essencial que se obtenha um diagnóstico para entender a natureza desse problema.

O tratamento adequado para a diastema é geralmente recomendado pelo dentista, e pode incluir desde a aplicação de próteses dentárias até a sugestão de um tratamento ortodôntico que visa aprimorar tanto a estética quanto a função bucal.

No entanto, antes de discutirmos as opções de tratamento, é importante entender o que pode causar a diastema.

Quais são os fatores que causam a separação dos dentes? Diversos fatores estão associados à diastema, incluindo:

1. Tamanho diferenciado dos dentes: A causa mais comum para o espaçamento excessivo entre os dentes é a questão genética. A herança genética de uma família pode resultar em uma disparidade no tamanho dos dentes em qualquer parte da arcada dentária, levando à formação de diastema.

2. Ausência de um dente: Quando um dente permanente não erupciona, pode ocorrer um espaço entre os dentes. As arcadas dentárias devem se desenvolver adequadamente para manter um funcionamento oral apropriado. Quando um dente permanente não se manifesta, pode surgir uma lacuna anormal.

3. Uso excessivo de chupetas ou mamadeiras: Crianças que têm o hábito contínuo de chupar o dedo, usar mamadeira ou chupeta podem desenvolver diastema entre os dentes de leite. A pressão exercida por esses objetos e pelas mãos pode afetar o desenvolvimento da dentição.

4. Pressão da língua sobre os dentes: A hiperatividade da língua é um fator ambiental que contribui para a diastema. Assim como o hábito de usar chupetas, a língua exerce pressão nos músculos da arcada dentária, levando à ampliação da maxila na tentativa de equilibrar essa pressão. Como resultado, os dentes geralmente não se movem para acompanhar esse alargamento, resultando na formação da diastema.

5. Respiração pela boca: A respiração oral é frequentemente causada por obstruções nas narinas devido a condições médicas, como hipertrofia das adenoides, especialmente em crianças. Quando a respiração ocorre pela boca, a pressão dos lábios nos dentes diminui. Essa alteração de pressão pode tornar a arcada dentária mais suscetível a desalinhamentos, incluindo a diastema.

6. Outros fatores: A diastema também pode ser resultado de condições médicas, como acromegalia (um distúrbio do hormônio de crescimento que ocorre na idade adulta), doença de Paget (que afeta a substituição do tecido ósseo desgastado por novo tecido) e síndrome de Down.

A diastema pode causar problemas de saúde? A separação dos dentes era anteriormente vista como um problema puramente estético. No entanto, os efeitos da diastema dependem da causa subjacente que levou ao espaço entre os dentes. A partir do entendimento dessa causa, pode ser estabelecido um plano de tratamento.

A diastema pode afetar a oclusão dentária e a fonação, o que pode desencadear problemas no sistema digestivo e na fala. Vale ressaltar que os dentes desempenham um papel significativo na formação dos sons da fala e na entonação da voz. Portanto, a diastema pode representar um obstáculo na formação da fala, especialmente em crianças, e pode requerer acompanhamento contínuo com um fonoaudiólogo.

Em relação à alimentação, é importante observar que, mesmo que a diastema seja mais comum nos dentes frontais, ela pode aumentar a separação entre os molares, prejudicando a mastigação e aumentando o acúmulo de alimentos na região. Isso pode resultar em problemas como o acúmulo de placa bacteriana e infecções na gengiva. Além disso, a diastema pode impactar negativamente a autoestima de um indivíduo, tornando-o inseguro em suas interações interpessoais.

Quais são as principais opções de tratamento para a diastema? O tratamento da diastema depende das causas subjacentes e pode variar de acordo com a gravidade do problema. Aqui estão algumas das principais opções de tratamento:

1. Aparelho ortodôntico fixo: O uso de aparelho ortodôntico é uma técnica comum para tratar a diastema e é frequentemente recomendada para crianças e adolescentes com duração de até 3 anos. Esse método envolve a instalação de um fio metálico que trabalha para reposicionar os dentes nas arcadas, corrigindo os espaços entre eles.

2. Prótese fixa: Diferentemente do aparelho, a prótese fixa é geralmente recomendada para adultos que possuem um espaço entre os dentes. Esse procedimento envolve o implante de lentes de contato dental que eliminam a aparência de dentes ausentes e restauram a função adequada da boca.

3. Aplicação de resina: A resina é outra opção para tratar a diastema, que envolve a aplicação do material para preencher o espaço entre os dentes separados. No entanto, a resina é menos durável do que as próteses, sendo recomendada para casos menos visíveis.

4. Outros tratamentos: Se a separação dos dentes estiver diretamente relacionada à hiperatividade lingual, é possível tratar a disfunção com a ajuda de um fonoaudiólogo, que pode realizar exercícios para normalizar a atividade da língua.

Devido à complexidade das causas subjacentes e dos tratamentos possíveis, é fundamental contar com a orientação de um especialista para determinar a melhor abordagem para corrigir a diastema. O custo e a duração do tratamento variam dependendo da causa subjacente da condição. Em alguns casos, o preenchimento do espaço entre os dentes pode ser realizado com o uso de pontes fixas ou facetas dentárias para fins estéticos.

Por que é importante procurar um especialista para tratar a diastema?

A diastema ocorre quando há um espaço excessivo entre os dentes, e essa condição pode ter complicações na saúde bucal. Para receber um diagnóstico preciso e entender como a diastema pode afetar sua saúde, é essencial marcar uma consulta com um dentista.

Em uma clínica odontológica, um profissional qualificado pode avaliar a condição e determinar se a diastema pode causar problemas para sua saúde bucal. Com base nas investigações realizadas na boca, um tratamento adequado pode ser proposto.

O primeiro passo geralmente envolve a documentação ortodôntica, que inclui uma série de exames para avaliar a situação dos dentes, gengivas e ossos maxilares. Essa documentação pode incluir radiografias e fotografias intra e extraorais. Após a análise desses exames, o especialista pode avaliar a área afetada e recomendar o tratamento apropriado.

Além disso, é fundamental buscar atendimento com profissionais especializados na área para determinar o grau de gravidade da causa subjacente, a fim de minimizar outros possíveis impactos do espaço entre os dentes na arcada dentária.

Este artigo tem como objetivo fornecer informações sobre o que é a diastema e suas principais causas. Lembre-se de que, com o acompanhamento de um especialista, existem opções, como o uso de aparelho, próteses fixas ou aplicação de resina, que podem restaurar a harmonia do seu sorriso.

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